Abolição do Homem

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Na obra “A Abolição do Homem” de 1944, C. S. Lewis aborda uma questão que permanece, mais do que nunca atual: a ressignificação de símbolos e suas consequências para a sociedade. Através da análise de um livro escolar, Lewis aborda a gradual e sutil modificação do modo pensar do estudante, que na visão do Autor, acabará por produzir um indivíduo com distorções profundas na forma como enxerga o mundo.

Lewis procede a esta análise demonstrando que sempre existiu na humanidade, independentemente da cultura, um conjunto de “leis naturais” que são similares e que, bem ou mal, trouxeram a civilização até o estágio em que estamos. Mostra ainda o erro e a própria desonestidade daqueles que pretendem ‘revogar’ uma parte dessas leis naturais, selecionando apenas aquilo que entendem razoável.

Embora com quase 80 anos, a obra aborda transformações da sociedade que desde o iluminismo vem deteriorando a cultura e o modo de vida ocidentais. Em linguagem simples e extremamente acessível, é direta ao expor aquilo que é certo e errado, sem zonas nebulosas, sendo portanto leitura indispensável para todos quem buscam entender o comportamento da sociedade.

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